Localização do papaya meleira virus (PMeV) e papaya meleira virus 2 (PMeV2) em tecidos de Carica papaya L

Nome: Marlonni Maurastoni Araujo
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 20/02/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Jose Aires Ventura (M/D) Co-orientador
Patricia Machado Bueno Fernandes (M/D) Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Diolina Moura Silva Suplente Interno
Francisco Murilo Zerbini Junior Examinador Externo
Geraldo Rogério Faustini Cuzzuol Examinador Interno
Patricia Machado Bueno Fernandes (M/D) Orientador
Tathiana Correa Rangel Suplente Externo

Resumo: RESUMO
O Brasil e o estado do Espírito Santo apresentam-se como um dos maiores produtores e exportadores de mamão (Carica papaya L.) no mundo. Entretanto, a meleira do mamoeiro tem afetado a produção e provocado a destruição de plantações no Brasil e na America Latina. A meleira está associada a um complexo viral formado pelo papaya meleira virus (PMeV) e papaya meleira virus 2 (PMeV2). Tanto o PMeV como o PMeV2 são encapsidados por partículas formadas pelo PMeV. Plantas assintomáticas são detectadas com o PMeV enquanto que somente após a floração e infecção pelo PMeV2 os sintomas são visualizados. Exsudação espontânea de látex fluido de frutos e necrose nas pontas de folhas jovens são sintomas da meleira ocasionados por alterações no balanço osmótico dos laticíferos. Até o momento, estudos com microscopia eletrônica revelaram que as partículas virais estão localizadas nessas células. Entretanto, nesse trabalho, são apresentadas evidências que sugerem outros tecidos possíveis de infecção. Além disso, nenhuma comunicação celular por apoplasto ou simplasto, bem estabelecida para demais plantas que contém laticíferos, é documentada em C. papaya. Assim, tecidos não-laticíferos podem ser usados pelo complexo viral para sua replicação e movimentação. Para provar essa hipótese, foi conduzida a identificação do RNA do PMeV e PMeV2 em tecidos foliares de plantas com sintomas e sem sintomas. A comunicação celular dos laticíferos foi identificada através de coloração com azul de anilina para visualização de plasmodesmas. Os resultados mostram que o PMeV também é capaz de infectar células parenquimáticas, principalmente células entre os vasos de xilema e entre os feixes de floema. Curiosamente entre o colênquima e os feixes de floema é possível observar células isoladas e infectadas formando um cordão de infecção. A coloração com azul de anilina não evidenciou plasmodesma em laticíferos de C. papaya.
Palavras-chave: Meleira do mamoeiro • Complexo PMeV • laticíferos • hibridização in situ •

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