EM BUSCA DOS ATRIBUTOS QUANTITATIVOS DA BIOLOGIA VEGETAL DE ARBÓREAS PIONEIRAS E NÃO PIONEIRAS DA MATA ATLÂNTICA

Resumo: O reflorestamento com arbóreas nativas da Mata Atlântica depende da indicação segura de espécies tolerantes à elevada irradiância pertencentes à classe das pioneiras da sucessão florestal. No entanto, a classificação das espécies em pioneiras e não pioneiras é baseada em atributos qualitativos e, por isso, bastante evasivos. Algumas tentativas de identificar padrões fisiológicos quantitativos das plantas na fase juvenil em condições artificiais mostraram falta de consistência das medidas de crescimento. Além disso, resultados mostraram-se contraditórios com o perfil ecológico de algumas espécies na fase adulta em condições naturais sugerindo variações ontogenéticas e maior plasticiade de algumas espécies não pioneiras. Com isso, torna-se necessário realizar uma ampla caracerização de alguns aspectos fisiológicos, anatômicos e bioquímicos das espécies pioneiras e não pioneiras em condições naturais. Um levantamento dessa magnitude pode definir uma escala quantitativa que possa ser aplicado na identificação e na seleção de espécies resistentes à elevada irradiância, crucial para o reflorestamento em regiões tropicais. Partindo do pressuposto de que as pioneiras se distinguem das não pioneiras pela maior velocidade de crescimento, hipotetizamos que a madeira das pioneiras sejam menos densas o que deve deve estar associado ao menor teor de componentes de parede celular, carboidratos solúveis e amido. Considerando que as pioneiras povoam sítios da floresta caracterizados pela maior irradiância, especulamos que as pioneiras se destaquem, também, pela maior atividade fotossintética e maiores teores de macronutrientes e teor de proteínas totais solúveis.

Data de início: 2014-08-05
Prazo (meses): 24

Participantes:

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Coordenador	Geraldo Rogério Faustini Cuzzuol