Bidens Pilosa L.: Análises da Composição Química e Atividades Biológicas de Diferentes Populações e Condições de Cultivo

Nome: JULIANA MACEDO DELARMELINA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 22/06/2017
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Maria do Carmo Pimentel Batitucci Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Claudia Masrouah Jamal Examinador Externo
Flavia de Paula (M/D) Examinador Externo
Hildegardo Seibert França Examinador Interno
Jose Aires Ventura (M/D) Examinador Interno
Maria do Carmo Pimentel Batitucci Orientador
Rodrigo Rezende Kitagawa Suplente Externo
Valéria de Oliveira Fernandes Suplente Interno

Resumo: A utilização de plantas com fins medicinais, para tratamento, cura e prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. Bidens pilosa L., Asteraceae, popularmente como picão-preto, é uma planta tradicionalmente utilizada para o tratamento de hepatite, câncer, diabetes, entre outras desordens. É uma planta de interesse terapêutico por ser rica em compostos químicos associados à saúde humana. No entanto, os compostos químicos podem variar, qualitativamente e quantitativamente, de acordo com inúmeros fatores que podem, consequentemente, refletir em suas atividades biológicas. Dentre os principais fatores que contribuem para a variação da composição química de extratos vegetais tem-se a variabiliadade genética, fatores ambientais e o processo de extração, como a utilização de solventes com polaridade distintas, por exemplo. Assim, o presente estudo visou: a) avaliar a variabilidade do extrato hidroalcoólico e cinco de frações (hexano, diclorometano, acetato de etila, butanol e aquosa) de quatro populações de B. pilosa (Afonso Claudio, Barra de São Francisco, Cariacica e Muniz Freire) usando marcadores genéticos (RAPD), análises fitoquímicas (prospecção fitoquímica, ESI(-) FT-ICR MS e conteúdo total de flavonoides, taninos e compostos fenólicos), análises de atividade antioxidante in vitro (por meio dos ensaios de DPPH&#9679;, ABTS&#9679;+, atividade quelante sobre o Fe+2 e sistema &#946;-caroteno/ácido linoleico) e, análises in vivo para avaliar a citotoxicidade, anticitotoxicidade, mutagenicidade e antimutagenicidade (pelo teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos). b) avaliar a variabilidade do extrato da planta submetida a três condições de cultivo (orgânico, inorgânico e controle) e em diferentes estágios fenológicos (vegetativo e floração), por meio de análises fitoquímicas, antioxidantes e in vivo (mutagenicidade e citotoxicidade das plantas no estágio de floração) e de crescimento. As análises fitoquímicas revelaram significativa diferença quantitativa e qualitativa entre as amostras testadas, o que refletiu em variabilidade nas atividades biológicas (antioxidante, t-test, P<0.5). Os resultados sugerem que os fatores ambientais foram determinantes, em comparação aos fatores genéticos. Os ensaios in vivo demonstraram que a planta não induziu citotoxicidade e mutagenicidade em todas as condições experimentais (Tukey, P<0.5) e foi capaz de proteger o DNA contra os danos induzidos pela ciclofosfamida, nos ensaios de anticitotoxicidade e antimutagenicidade.
Palavras-chave: Análise fitoquímica • atividade antioxidante • Bidens pilosa L. • ESI(-) FT-ICR MS • fertilizante • micronúcleo.

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