Análise do Nível de Vulnerabilidade dos Reservatórios de Carbono em Arbóreas Funcionais de Restinga e Manguezal às Variações do Clima

Nome: KARINA TIUSSI BATISTI KNUPP
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 08/03/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
GERALDO ROGÉRIO FAUSTINI CUZZUOL Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CAMILLA ROZINDO DIAS MILANEZ Suplente Interno
FELIPE ZAMBORLINI SAITER Examinador Externo
GERALDO ROGÉRIO FAUSTINI CUZZUOL Orientador
HIULANA PEREIRA ARRIVABENE Suplente Externo
LUIS FERNANDO TAVARES DE MENEZES Examinador Interno

Resumo: As mudanças no clima vêm acontecendo rapidamente, com alterações em regimes térmicos e balanço hídrico, tornando-se uma ameaça em grande escala ao meio ambiente. Como as plantas irão responder a essas mudanças ainda é incerto, e existem poucas informações acerca das respostas quanto aos reservatórios de carbono às mudanças da temperatura e precipitação. Dessa forma, é importante identificar as possíveis vulnerabilidades das espécies funcionais da Mata Atlântica num cenário de mudanças climáticas. O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de vulnerabilidade dos reservatórios de carbono em espécies arbóreas de restinga e manguezal, em relação às variações de temperatura e precipitação atmosférica em condições naturais. Foram coletadas amostras de folha e caule em três espécies funcionais da restinga Clusia hilariana, Ocotea notata e Protium icicariba e, do manguezal Avicennia schaueriana, Laguncularia racemosa e Rhizophora mangle. As coletas foram realizadas no outono de 2016 e no verão de 2017. Para avaliação da vulnerabilidade, dos reservatórios de carbono foram determinados os teores dos carboidratos não estruturais (amido, sacarose e carboidratos solúveis totais) e estruturais (celulose e hemicelulose), a lignina. As médias dos dados foram comparadas aplicando-se a análise de variância e posteriormente submetidas ao teste Tukey ao nível de 5 % (P < 0.05) de significância. Os ecossistemas responderam de forma distinta quanto aos reservatórios de carbono, frente às alterações do clima expostos. O manguezal apresentou alteração apenas no reservatório de carbono estrutural, a celulose. Enquanto que a restinga exibiu maior variação em seus reservatórios de carbono, amido, sacarose e celulose. Ambos em condições de maior precipitação e menor temperatura. A restinga, pode ser considerado com maior vulnerabilidade às mudanças atuais de temperatura e precipitação em que os ecossistemas vêm sendo submetidos.
Palavras-chave: Mudanças climáticas • reservatórios de carbono • restinga • manguezal • vulnerabilidade •

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