ASPECTOS FISIOLÓGICOS EM Mangifera indica L. PRODUZIDAS COM REJEITOS DE MINERAÇÃO E TRATADAS COM FERTILIZANTE ORGANOMINERAL

Nome: Romário de Oliveira Silva Júnior
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 13/02/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Diolina Moura Silva Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Alexandre Martins Costa Santos Suplente Externo
Diolina Moura Silva Orientador
Elias Terra Werner Suplente Interno
Paulo Cezar Cavatte Examinador Interno
Wagner Luiz Araujo Examinador Externo

Resumo: RESUMO
O presente trabalho se propôs avaliar o desempenho fisiológico, em campo, de duas
cultivares de Mangifera indica L. (‘Palmer’ e ‘Rosa’) produzidas em substratos
contendo 0%, 20% e 50% de rejeitos de mineração. Durante o cultivo em campo, não
mais sobre a influência direta dos rejeitos de mineração, as plantas foram submetidas a
dois tratamentos de fertilização organomineral, dividindo a lavoura em plantas não
fertilizada e plantas fertilizadas. As respostas fisiológicas foram obtidas em diferentes
períodos experimentais: 30, 150 e 300 dias a partir do início da fertilização (DAF).
Foram analisados os teores de pigmentos foliares, a cinética da fluorescência da
clorofila a, os teores de carboidratos não estruturais e a atividade de enzimas do sistema
anti-oxidante. Os resultados evidenciaram que a produção das mudas com rejeitos de
mineração não alterou a concentração de clorofilas e carotenóides, mas foram
encontradas relações diretas com a adubação organomineral. De contra partida, as
análises de fluorescência da clorofila a, aos 30DAF evidenciaram menor desempenho
fotoquímico em ambas as cultivares que tiveram maior concentração dos rejeitos no
substrato, durante a fase de muda. As curvas OJIP e o teste-JIP, evidenciaram danos
ligados ao fotossistema II. Houve menor desempenho do fotossistema II (PIABS) devido
a queda no fluxo de elétrons e no rendimento do transporte de elétrons (ΨE0 e φE0). Nas
plantas fertilizadas com o produto organomineral, foi nítido o melhor desempenho
fotoquímico. Houve maior absorção e captura de energia (ABS/RC e TR0/RC), maior
eficiência e rendimento no transporte de elétrons (ΨE0 e φE0) e no índice de
desempenho que representa o transporte de elétrons até os aceptores finais do FSI
(PITOTAL). Aos 150 e 300 DAF as curvas OJIP e o Teste JIP mostraram um panorama
diferente do que foi observado aos 30 DAF. As plantas das cultivares Palmer e Rosa
apresentaram uma ‘estabilidade’ fotoquímica, porém as plantas fertilizadas mostraram
recuperação em menor tempo. Os resultados obtidos pela análise da fluorescência da
clorofila a também permitiram observar um melhor desempenho fotoquímico na cv.
Rosa. Não houve diferença nos teores de carboidratos não estruturais em ambas as
cultivares nem nos diferentes tratamentos. Semelhantes aos resultados obtidos na
cinética da fluorescência da clorofila a, aos 30 DAF as enzimas catalase, peroxidase do
ascorbato e peroxidase do gauiacol tiveram maior atividade enquanto que aos 150 e 300
DAF estas enzimas tiveram menor atividade. E por fim, conclui-se que a fertilização
organomineral, promoveu de fato maior recuperação fisiológica em menor tempo, além
de promover melhor desempenho fisiológico para as plantas de mangueira.
Palavras-chaves: Pós-estresse; Recuperação fisiológica; Desempenho fotoquímico.

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