Eficiência fotossintética de Canavalia rosea (Sw.) DC. e Eugenia
astringens Cambess expostas à rejeito de mineração

Nome: Geovane Souza Gudin
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 09/03/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Diolina Moura Silva Orientador
Idalina Tereza de Almeida Leite Orientador
Pedro Corrêa Damasceno Junior Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Antelmo Ralph Falqueto Examinador Interno
Aureliano Nogueira da Costa Examinador Externo
Diolina Moura Silva Orientador
Ivoney Gontijo Examinador Externo
MARCOS ANTONIO BACARIN Suplente Externo
MARIELA MATTOS DA SILVA Examinador Interno
Pedro Corrêa Damasceno Junior Coorientador
SABRINA GARCIA BROETTO Suplente Interno

Resumo: As plantas na restinga estão adaptadas a ambientes com alta temperatura e
salinidade. Entretanto, qualquer fator antropogênico pode influenciar na
manutenção da homeostase e sobrevivência dessas plantas. O rompimento da
barragem de Fundão, Mariana-MG, impactou todos os seres vivos que, direta
ou indiretamente, entraram em contato com a lama contendo rejeitos de
mineração que contaminou o Rio Doce. Nesse sentido, este estudo envolveu
plantas de Canavalia rosea e Eugenia astringens, localizadas nas fisionomias
herbácea e arbustiva, respectivamente, na restinga dos municípios de Linhares
e São Mateus, norte do estado do Espírito Santo. Foram realizadas duas
avaliações no ano de 2019, uma no período chuvoso e outra no período seco.
Por meio da coleta de solo e folhas, foram quantificados os elementos-traço e
pela técnica de fluorescência transiente da clorofila a foi avaliado o efeito dos
elementos-traço na etapa fotoquímica da fotossíntese dessas plantas. Foi
possível detectar a presença de elementos-traço no solo e nas folhas das
plantas e a interação entre eles. Além disso, houve também interação entre os
elementos-traço encontrados nas folhas com parâmetros em todas etapas
fotoquímicas da fotossíntese: captura, redução e dissipação de energia
(ABS/RC, TR 0 /RC, RE 0 /RC e DI 0 /RC). Também foi possível observar com a
diferença cinética entre as transientes, o surgimento das bandas K, L e G
positivas nas plantas estudadas nas duas épocas avaliadas, o que indicou o
efeito negativo dos elementos-traço sobre a cadeia de transporte de elétrons.
Assim, a extensão de danos desses elementos na etapa fotoquímica da
fotossíntese apresentou-se desde o mal funcionamento do centro de evolução
do oxigênio e conectividade dos componentes do FSII até a oxirredução dos
aceptores finais de elétrons do FSI. Tais resultados comprovam que os
resquícios dos rejeitos de mineração que chegaram até essas áreas de
restinga estão impactando a vegetação e interferindo em seus mecanismos de
sobrevivência.
Palavras-chave: restinga, mineração, fluorescência da clorofila, elementos
traço, rio Doce

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