TEMPO DE IMERSÃO E DOSAGEM DE ÁCIDO-INDOL-3-BUTÍRICO NA QUALIDADE DE MUDAS DA PIMENTEIRA-DO-REINO 'BRAGANTINA
Nome: LANA BONFIM DA SILVA
Data de publicação: 08/08/2025
Banca:
Nome |
Papel |
|---|---|
| CARLA DA SILVA DIAS | Examinador Externo |
| JOSÉ ALTINO MACHADO FILHO | Examinador Externo |
| SARA DOUSSEAU ARANTES | Presidente |
| VINICIUS DE SOUZA OLIVEIRA | Examinador Interno |
Resumo: A propagação vegetativa por estaquia é a principal técnica utilizada nos plantios comerciais da pimenteira-do-reino, contudo, a moderada capacidade de rizogênese adventícia limita a produção de mudas de qualidade. Desta forma, a aplicação de auxinas exógena tem se destacado como uma estratégia promissora para contornar esse problema, mas ainda existem lacunas em relação a forma de tratamento das estacas. Acredita-se que o genótipo utilizado, interaja com o tempo de imersão (exposição) e dose de auxina para o aumento da qualidade das mudas. Apesar disso, esses fatores não foram avaliados conjuntamente, acarretando em utilização inadequada das auxinas e limita os seus resultados, causando dificuldade dos viveiristas na adoção da tecnologia. Portanto, objetivou-se avaliar os efeitos das dosagens da auxina ácido-indol-3-butírico (AIB) e dos tempos de exposição em mudas de pimenteira-do-reino ‘Bragantina’. Para tanto, foi conduzido um experimento em delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial onde os tratamentos foram compostos por três tempos de imersão (0-contato imediato, 3 e 6 horas) e seis doses AIB (0, 750, 1.500, 3.000, 4.000 e 5.000 mg L-1). Aos 120 após o plantio, as mudas foram avaliadas quanto às características de crescimento, desenvolvimento, biomassa e de qualidade. Foi encontrada forte modulação do desenvolvimento da parte aérea e do sistema radicular das mudas em função da dose e do tempo de exposição. O diâmetro do caule e o comprimento das raízes foi diretamente proporcional às doses de AIB, independente do tempo de contato. A exposição ao AIB por 3 e 6 h promoveu inibição crescente no desenvolvimento das folhas e dos brotos com o aumento das doses de AIB, ao contrário do contato imediato, que não afetou a parte aérea. Assim, o tratamento por contato imediato das estacas na solução com 3.000 mg L-1 de ácido-indol-3-butírico é mais indicada por apresentar maior desenvolvimento radicular e qualidade mudas de pimenteira-do-reino ‘Bragantina’.
