Adaptações ecofisiológicas da mangueira Ubá: implicações do porta-enxerto na resiliência às mudanças climáticas
Resumo: O aumento da temperatura e da concentração atmosférica de CO2, associado às variações nos padrões de precipitação, constitui, em grande parte, o escopo das chamadas mudanças climáticas globais. A mangueira (Mangifera indica L.) é uma espécie C3, que poderia se beneficiar com a elevação da concentração de CO2, em termos de aumento das taxas de fotossíntese, do crescimento e da produção. Entretanto, essas respostas podem ser atenuadas ou mesmo anuladas pelas maiores temperaturas e ocorrência de secas, num cenário de mudanças climáticas futuras. Mudanças na atividade fotossintética são as respostas iniciais das plantas ao estresse abiótico. Neste trabalho nosso foco será a análise dos efeitos de diferentes estresses abióticos sobre a fotoquímica das plantas da mangueira Ubá não enxertadas, auto enxertadas e enxertadas com diferentes porta-enxertos usando medidas da fluorescência rápida da clorofila a, imagens da fluorescência modulada e trocas gasosas. Pretende-se também analisar os teores de carotenoides da polpa dos frutos de plantas adultas enxertadas do Polo de Manga do Estado do Espírito Santo. A comparação dos dados permitirá identificar porta-enxertos tolerantes às variações climáticas e a seleção precoce de copas com melhor resposta às alterações ambientais e sua influência na qualidade nutricional dos frutos.
Data de início: 2014-06-03
Prazo (meses): 60
Participantes:
Papel | Nome |
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Aluno Doutorado | Leonardo Faria Silva |
Aluno Mestrado | Romário de Oliveira Silva Júnior |
Aluno Mestrado | Juliana Trindade Lima |
Aluno Mestrado | Jaderson Fernando Neves de Freitas |
Coordenador | Diolina Moura Silva |