Polo de Educação Ambiental da Mata Atlântica: um espaço não-formal para o ensino de ciências
Resumo: Este projeto de pesquisa será desenvolvido no Polo de Educação Ambiental da Mata Atlântica (PEAMA), no Instituto Federal do Espírito Santo campus de Alegre. O local tem uma média anual de 1500 visitantes que participam de diferentes atividades. A pesquisa tem como objetivo (i) descrever os principais motivos que levam os docentes a utilizarem o PEAMA, (ii) averiguar as concepções destes sobre espaços não formais de educação e (iii) identificar as potencialidades pedagógicas que podem ser evidenciadas e de que forma podem contribuir para o ensino de ciências. Constitui-se uma pesquisa descritiva e quanti-qualitativa. Os sujeitos da pesquisa serão os professores de ciências que visitam o PEAMA com suas turmas e as informações serão obtidas através de questionário com questões abertas e fechadas enviadas por e-mail.
O ensino de ciências demanda práticas pedagógicas que ultrapassem as paredes da escola. Uma das possibilidades de trabalho que pode ser utilizada para diferenciar a prática desenvolvida predominantemente em sala de aula é a utilização de espaços não- formais de ensino. A realização de atividades em espaços não-formais tem sido utilizada de maneira crescente desde 1990 (NASCIMENTO; SGARBI, 2016). Segundo Gohn (2016, p.29) a [...] educação não-formal capacita os indivíduos a se tornarem cidadãos do mundo, no mundo. Sua finalidade é abrir janelas de conhecimento sobre o mundo que circunda os indivíduos e suas relações socias. Este tipo de educação que ocorre fora da escola, proporciona momentos interação entre os alunos e o meio. Atividades realizadas em espaços não formais, quando bem conduzidas, podem contribuir com as práticas realizada no cotidiano escolar da sala de aula, proporcionando bons resultados.
Data de início: 2016-09-05
Prazo (meses): 24
Participantes:
Papel | Nome |
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Aluno Mestrado | Flavia Pirovani Arial Bernardo |
Coordenador | Elias Terra Werner |