ANÁLISE COMPARATIVA DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA E DE ATIVIDADES BIOLÓGICAS DE CINCO GENÓTIPOS CLONAIS DE Schinus terebinthifolius Raddi (aroeira)
Nome: Sávio Cabral Lopes de Lima
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/02/2020
Orientador:
Nome | Papel |
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Maria do Carmo Pimentel Batitucci | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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Hildegardo Seibert França | Examinador Interno |
JEAN CARLOS VENCIONECK DUTRA | Examinador Externo |
Juliana Macedo Delarmelina | Suplente Externo |
Maria do Carmo Pimentel Batitucci | Orientador |
Silvia Tamie Matsumoto | Suplente Interno |
Resumo: A Schinus terebinthifolius Raddi da família Anacardiaceae, popularmente conhecida como aroeira e pimenta rosa, é nativa da América do Sul, e está presente na cultura e no conhecimento popular como uma planta medicinal de potencial cicatrizante e anti-inflamatório. Seus frutos são usados como condimento da culinária no Brasil e mais ainda nos países europeus, para onde são exportados, portanto, possuem uma importância econômica significativa. Suas folhas e cascas do tronco são usadas em infusões e decocções pelas pessoas sem nenhuma avaliação e segurança no consumo, podendo causar danos à saúde, uma vez que, estudos encontraram uma série de metabólitos secundários com ações benéficas e maléficas a saúde humana, dentre eles os flavonoides, taninos, alcaloides, cumarinas e terpenos. Neste contexto, foram realizados quatro diferentes testes antioxidantes do extrato etanólico de cinco genótipos clonais cedidos pelo INCAPER (Instituto de Pesquisa e Extensão Rural), a partir dos resultados obtidos, observa-se uma baixa atividade antioxidante dos extratos, a exceção do ensaio FRAP, no qual os valores de IC50 são próximos ao encontrado no padrão. No ensaio de viabilidade celular (MTT) foi encontrado uma citotoxicidade significativa nos tratamentos de 48 horas de exposição, principalmente no que tange os linfócitos. Um dado que merece destaque é que a concentração de 10 μg/mL dos extratos que promove uma ação proliferativa das células de Sarcoma 180, após a exposição por 48h. No teste anticitotóxico evidencia-se que, todos os genótipos apresentam uma boa atividade preventiva, como também demonstram um aumento significativo da viabilidade celular no pós-tratamento. Concluindo então, que o extrato do fruto da aroeira, em determinadas concentrações, pode ser citotóxico e até acarretar a proliferação de células tumorais, no entanto, também parecem funcionar na prevenção de danos as células como também na recuperação celular.