EFEITOS FISIOLÓGICOS DA CONTAMINAÇÃO POR FERRO EM PHASEOLUS VULGARIS E ZEA MAYS
Nome: Rodolpho Henrique Waichert da Silva
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 24/02/2022
Orientador:
Nome | Papel |
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Alessandro Coutinho Ramos | Co-orientador |
Viviana Borges Corte | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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Alessandro Coutinho Ramos | Coorientador |
Frederico Jacob Eutrópio | Examinador Externo |
Hildegardo Seibert França | Examinador Interno |
JEAN CARLOS VENCIONECK DUTRA | Examinador Externo |
JOSINEI RODRIGUES FILHO | Suplente Externo |
Pedro Corrêa Damasceno Junior | Examinador Interno |
Valéria de Oliveira Fernandes | Suplente Interno |
Viviana Borges Corte | Orientador |
Resumo: A compreensão dos efeitos tóxicos do ferro nos processos fisiológicos vegetais
aparece como importante ferramenta para o fomento de ações que visem potencializar
a produção agrícola em áreas sob influência de atividade mineradora ou, cujas
características ambientais favoreçam a biodisponibilidade do metal. O objetivo deste
trabalho é verificar as alterações fisiológicas na germinação e crescimento do feijoeiro
(P. vulgaris) e do milho (Z. mays) submetidos ao plantio em condições elevadas de
ferro. As plantas foram submetidas às concentrações de 1, 4, e 8 mM de ferro nas
formas de Fe-EDTA, Sulfato de Ferroso (Fe+2), sendo que P. vulgaris passou pelo
tratamento complementar com Cloreto de Ferro (Fe+3) nas mesmas concentrações das
demais fontes. As sementes foram germinadas em câmara de germinação B.O.D.,
utilizando-se a temperatura constante de 25 ºC e fotoperíodo 12h/12h sendo que as
variáveis analisadas foram a porcentagem de germinação (%G), índice de velocidade
de germinação. Plantas foram cultivadas em vasos de polietileno de 0,5L em substrato
inerte, nutridas solução de Hoagland a meia força iônica e pH 5,0 e as seguintes
variáveis foram analisadas: Área foliar, comprimento do caule, comprimento da raiz,
massa seca, quantificação de pigmentos cloroplastídeos, análise da fluorescência da
clorofila. Foi verificada a atividade das enzimas antioxidantes SOD, CAT, POX para as
plântulas jovens. O estresse por ferro não gerou alteração na germinação das espécies
avaliadas, porém afetou o crescimento inicial e alocação de biomassa nas
concentrações de 4 mM e 8 mM para as diferentes fontes de Fe. A espécie P. vulgaris
não apresentou variações nos teores de pigmentos cloroplastídeos entre os
tratamentos, já em Z. mays os pigmentos variaram em relação ao controle em todos os
tratamentos. O poluente não afetou a integridade do processo fotossintético das
espécies avaliadas. A ação das enzimas antioxidantes não foi observada em P.
vulgaris, sendo característica da espécie a utilização de rotas não enzimáticas para
combate as ERO, já Z. mays apresentou ação da POX no tratamento Fe+2. Desta forma
se pode concluir que as concentrações de Fe acima de 4 mM geram alterações no
crescimento dos cultivares avaliados.