Autoavaliação
Conforme o documento produzido pelo GT sobre a Autoavaliação de Programas de Pós-Graduação – Portaria CAPES 148/2-18, a autoavaliação é um processo avaliativo conceituado e autogerido pela comunidade acadêmica. A comunidade tem a titularidade da avaliação. Envolve a participação de distintos atores da academia ou externos a ela (docentes, discentes, egressos, técnicos, secretários administrativos e outros), nos níveis hierárquicos diversos, dos estratégicos aos mais operacionais. A partir disso, o PPGBV instituiu em 2019 uma comissão de autoavaliação constituída por 3 docentes permanentes e 1 discente. Esta comissão iniciou seus trabalhos lendo e discutindo o documento citado acima. Outra ação realizada pela comissão foi aplicar uma avaliação aos docentes, discentes, egressos, secretários administrativos e o técnico do Programa, usando a estratégia de matriz SWOT (Análise das Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), que é uma das mais conhecidas ferramentas de planejamento estratégico.
Os resultados da matriz SWOT revelou que os discentes/egressos/secretários/técnicos do PPGBV atribuem a força do Programa a(s)(os): 1) Formação e atuação dos docentes; 2) Comprometimento dos discentes; 3) Laboratórios e equipamentos compartilhados; 4) Qualidade das Pesquisas; 5) Vontade de mudança; 6) Ser o único programa na área de Biologia Vegetal do ES. Estes vislumbram oportunidades nos projetos de pesquisa e nas parcerias institucionais.
Já os docentes do PPGBV descreveram que nossas forças estão na(s)(os): 1) Docentes qualificados com atividades interdisciplinares; 2) Boa vontade dos docentes e discentes; 3) Discentes interessados de diferentes formações e articulação com estudantes de IC, mestrado, doutorado e Pós-doutorado; 4) Discentes estrangeiros; 5) Laboratórios e equipamentos compartilhados; 6) Pesquisa focada em demandas da sociedade e setor produtivo; 8) Vontade de mudança; 7) Único programa na área de Biologia Vegetal do ES. Na oportunidade ainda foram citadas(os): 1) Projetos de pesquisa integrados com outras instituições; 2) Parcerias institucionais públicas e privadas; 3) Foco nas demandas da sociedade e do setor produtivo; 4) Captação de recursos para pesquisa nas agências de financiamento; 5) Divulgação dos trabalhos e resultados das pesquisas do PPGBV; 6) Autoavaliação eficiente; 7) Incentivo na formação empreendedora dos alunos.
Os discentes/egressos/secretários administravios/técnico do PPGBV citam como fraquezas do Programa: 1) Falta de planejamento para crescimento do Programa; 2) Dificuldade de cesso a alguns equipamentos; 3) Recursos limitados da UFES na manutenção de equipamentos; 4) Número de bolsas insatisfatório para atender a todos os discentes; 4) Somente um técnico para atender os 07 laboratórios do Campus de Goiabeiras-Vitória; 5) Falta de eventos promovidos pelos docentes e discentes do Programa. Para os discentes/egressos as principais ameaças estão relacionadas a(o): 1) Corte de verbas federais e 2) Quedas constante da energia da rede elétrica do Campus de Goiabeiras-Vitória.
Os docentes indicaram como fraquezas o(a): 1) Ausência de planejamento para crescimento do Programa; 2) A não participação frequente de alguns poucos docentes nas reuniões; 3) Ausência de uma secretaria própria do PPGBV; 4) Espaço físico dos laboratórios limitado para os estudantes; 5) Limitação de técnico laboratorial para operação e suporte nos laboratórios; 6) Dificuldade de acesso a alguns equipamentos; 7) Recursos limitados da UFES para manutenção de equipamentos; 8) Falta de um amplo laboratório multiusuário; 9) Baixa produção científica de alguns docentes em periódicos de estrato A; 10) Ausência de eventos promovidos pelos docentes e discentes do Programa; 11) Limitado número de bolsas. Sendo as ameaças segundo os docentes os: 1) Corte de verbas do governo federal; 2) Problemas psicológicos de alguns docentes e discentes; 3) Rebaixamento na classificação da Capes; 4) Falta de recursos para manutenção dos equipamentos e 5) Problemas constante na rede elétrica.
Percebemos que o PPGBV tem potencial de crescimento. Contudo, dificuldades de gestão institucional e internas do Programa para a ampliação predial e maior apoio na manutenção de equipamentos limitam a expansão do Programa. Concluindo, consideramos a autoavaliação como importante ferramenta para estabelecer nossas metas e objetivos dentro de um planejamento estratégico em curto, médio e longo prazo. Como reflexo da primeira autoavaliação, melhorias já puderam ser percebidas na segunda autoavaliação aplicada aos discentes em 2020. Nessa última autoavaliação os discentes/egressos demonstraram que: a) 70% estão satisfeitos com o Programa; b) 90% muito satisfeito com sua orientação; c) 70% de satisfação com os laboratórios; d) 70% considera as disciplinas boa ou muito boa; e) 50% afirmaram que o conteúdo programático desenvolvido pelos docentes corresponde a ementa cadastrada das disciplinas; f) 50% de satisfação com o seu orientador auxiliando no plano de estudo e pesquisa. Certamente a solução dos pontos considerados fracos no Programa e as medidas a serem adotadas para evitar as ameaças ao Programa deverão cooperar fortemente no aperfeiçoamento da formação profissional de nossos estudantes, na melhoria da qualidade da produção científica e na maior participação dos docentes/ discentes em ações extensionistas.